O estudante e empresário Marcos César Oliveira Filho foi condenado a 56 anos e seis meses de prisão pelo Tribunal do Júri de Piracanjuba. O veredicto saiu na madrugada desta quarta-feira (5). Ele foi considerado culpado pela morte da amante, Juliene de Souza Guimarães, 26 anos, e o filho deles, Nicolas, de apenas oito meses. Fernando Fernandes Alves, o comparsa de Marcos, também foi condenado a 59 anos. Ambos cumprirão a pena em regime inicialmente fechado.

O julgamento teve início às 8 horas de terça-feira (4) e terminou próximo a 1 da madrugada de quarta.O júri acatou a tese da promotoria, que os acusou de homicídio triplamente qualificado (sem chance de defesa, motivo torpe e meio cruel). Os advogados de defesa afirmaram que recorrerão da sentenença. A alegação é que não houve tempo suficiente para defnder os réus e que o juiz dosou mal as sentenças.

Entenda o caso

O crime aconteceu em fevereiro de 2009 e chocou os moradores de Piracanjuba pela crueldade. Marcos matou Juliene e o filho com golpes de barra de ferro. A motivação seria a recusa do rapaz em assumir a paternidade do bebê. A criança seria fruto de relação extraconjugal e, após o nascimento, Juliene estaria pressionando o ex-amante a realizar um exame de DNA. O teste de paternidade foi realizado após a localização dos corpos e comprovou que Nicolas era mesmo filho do acusado.

Segundo a polícia, Juliene e Nicolas foram levados por Marcos até uma mata a 35 Km de Piracanjuba. Mãe e filho foram atraídos com a promessa de que realizariam o exame de DNA em Goiânia. Em depoimento, Fernando afirmou que, ao perceber que se tratava de uma emboscada, a mulher disse que desistiria do exame, o que não impediu que Marcos cometesse o crime.

As vítimas foram enterradas em uma vala cavada por Fernando. Foi ele quem entregou Marcos e levou a polícia ao local onde os corpos foram enterrados. Ele recebeu cerca de R$ 3 mil para na execução do crime. No entanto, negou participação na morte das vítimas e alegou que permaneceu o tempo todo no porta-malas do carro. O acusado tem, pelo menos, sete passagens pela polícia.

fonte: goiasnet

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