Evangelista está “muito otimista” sobre a possibilidade da perseguição religiosa acabar no país.

 

Citado pelo presidente Donald Trump como alguém que se preocupa muito com a situação dos cristãos na Coreia do Norte, o evangelista Franklin Graham tem uma ligação familiar com o país.  Sua mãe, Ruth Graham, frequentou o ensino médio na capital Pyongyang na década de 1930. Seu pai, Billy Graham, visitou o país comunista em 1992 e 1994.

O próprio Franklin fez viagens humanitárias para lá enquanto liderava o Bolsa do Samaritano, organização de caridade ligada à Associação Evangelística Billy Graham, a qual ele hoje preside.

Trump tratou com Kim Jong-Un sobre devolver a liberdade aos cristãos

Seu conhecimento sobre a perseguição sofrida pelos cristãos norte-coreanos o levou a falar diretamente com Trump em várias ocasiões sobre o tema, pedindo-lhe que prestasse atenção às graves violações de direitos humanos do regime de Kim Jung-Un.

Em entrevista à CBN News, Franklin Graham afirmou que está “muito otimista” após a reunião dos líderes dos EUA e Coreia do Norte em Cingapura esta semana.

O evangelista acredita que veremos um “alívio” na perseguição do governo norte-coreano aos cristãos como parte do acordo de paz firmado entre os dois presidentes. Franklin Graham Graham afirma ter esperança de que o governo comece a ver os crentes de maneira diferente.

“Eu quero que o governo comunista saiba que os cristãos não são seus inimigos”, alertou. “Eles têm o potencial de serem os melhores cidadãos do país porque Deus ordena a todos nós que oremos pelos que estão em posição de autoridade.”

Além disso, ele disse que há muitas organizações cristãs, como a que ele lidera, dispostas e prontas para entrar no país e oferecer ajuda à população que sofre com problemas sérios, com muito passando fome.

Inimigos do Estado

A missão Portas Abertas que monitora a perseguição religiosa global, nos últimos 17 anos colocou a Coreia do Norte como o lugar mais perigoso para ser o cristão no mundo.

David Curry, presidente da Portas Abertas nos EUA afirmou recentemente que “os cristãos são considerados os inimigos número um do estado na Coreia do Norte”.  A missão estima que o governo norte-coreano esteja mantendo pelo menos 50.000 cristãos em campos de prisioneiros atualmente. Com informações de CBN

 

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