Bebê real nasceu na véspera em hospital de Londres. Ele se tornou o terceiro na linha sucessória do trono britânico.

A duquesa de Cambridge, Kate Middleton, o Príncipe William e o filho do casal estão “bem”, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira (23), um dia após o nascimento do bebê real.

O comunicado do Palácio de Kensington também agradece aos funcionários do hospital St. Mary, onde o bebê nasceu, pelos serviços.

O primogênito do casal é um menino, de cerca de 3,8 quilos, que nasceu saudável às 16h24 locais (12h24 de Brasília), de parto normal, e na presença do pai, como manda a tradição da família real britânica.

Kate, de 31 anos, passou a noite com a criança no hospital.

O casal William e Kate deve aderir à tradição, apresentando o bebê real na escadaria do hospital St Mary’s, na zona oeste de Londres — como fizeram, em 1982, o pai de William, Charles, e a mãe dele, a falecida Diana.
O casal chegou ao hospital por volta das 6h da segunda (2h de Brasília) e não falou com os jornalistas. Kate e William usaram um carro sem placa e entraram por uma porta lateral.
A Casa Real disse que a equipe médica presente no nascimento era composta pelo ex-ginecologista da rainha Marcus Setchell, o obstetra Guy Thorpe-Beeston e o consultor neonatologista Sunit Godambe.
O garoto se tornou o terceiro na linha sucessória do trono britânico, atrás do avô, Charles, e do pai, William. Veja como fica a linha de sucessão à Coroa.
O nascimento do chamado “bebê real” gerou uma grande atenção da mídia do mundo inteiro.
Vários fotógrafos e cinegrafistas montaram um verdadeiro acampamento durante semanas em frente ao St. Mary.
Pouco depois do anúncio feito por meio de um comunicado, um carro negro deixou a maternidade com um agente encarregado de uma carta, para ir sob escolta policial até o Palácio de Buckingham, residência londrina da rainha.

Anúncio oficial do nascimento do bebê real (Foto: AP)

A carta, uma proclamação assinada pelos médicos reais dando a hora do nascimento do recém-nascido, assim como seu sexo, foi depositada depois em um cavalete no coração de Buckingham, o mesmo que foi utilizado para o nascimento de William.

A multidão esperava pelo anúncio do nascimento desde cedo em frente ao palácio, mas ele foi feito por volta das 20h30 locais (16h30 de Brasília) e recebido com alegria.

Nome
O nome da criança ainda não foi anunciado, e poderia demorar dias até isso ocorrer.

Os britânicos tiveram que esperar uma semana para saber o de William, e um mês para saber o de Charles.

Se depender das apostas, os nomes favoritos são George ou James.

O bebê já nasce com o título de Príncipe de Cambridge e será tratado como “Alteza Real”.

Ele vai ser batizado no seio da Igreja Anglicana, com uma réplica do traje usado pela filha mais velha da Rainha Victoria em 1841.

O original já não é usado desde 2004, para ser preservado.

Os bebês reais, geralmente, têm cinco padrinhos.

Harry, irmão de William, e Pippa e James, irmãos de Kate, são os candidatos mais prováveis.

Nesta terça-feira, o nascimento será saudado com uma salva de 41 disparos de canhão no Green Park, em Londres, e com 62 disparos na Torre de Londres.

Mas nem todos os britânicos estão celebrando, e o pequeno movimento republicano local criticou o fato de um futuro chefe de Estado ser escolhido por seu nascimento.

“É triste escutar monarquistas derrubarem nosso país, dizendo que não podemos ser iguais, não podemos ser democráticos. Aspiramos a algo melhor”, disse o grupo de ativistas Republic pelo Twitter.

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Mudança na sucessão
O menino nasceu pouco depois de o Parlamento de Westminster ter realizado mudanças na legislação sobre a sucessão ao trono britânico, vigente há 300 anos, que até então dava prioridade ao primeiro filho homem, independente de haver filhas mais velhas.

A nova legislação foi sancionada pela rainha em abril após um longo processo parlamentar. A lei elimina a preferência na linha de sucessão ao trono aos homens (a menos que o soberano só tenha filhas mulheres, como ocorreu com o pai de Elisabeth, George VI), e permitirá, além disso, que os membros da família real possam casar-se com católicos, sem que isso os afaste da linha de sucessão.

A decisão de modificar a lei foi tomada pelo primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e anunciada na Austrália em outubro de 2011 durante a reunião da Commonwealth.

Entre os membros da família real que tiveram de renunciar a seus direitos sucessórios está o príncipe Michael de Kent, ao casar-se em 1978 com a católica Marie Von Reibnitz, mais conhecida como princesa Michele de Kent.

Fonte: G1.com

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