Katy Perry foi condenada em um processo por plágio de uma música gospel na última segunda-feira, 29 de julho. O imbróglio se arrastava desde 2014, um ano após o lançamento da faixa que gerou a disputa, Dark Horse.
Os advogados de Katy argumentaram que o trecho de Dark Horse semelhante ao da canção Joyful Noise era um padrão musical básico, e que por isso não tinha direito à proteção de direitos autorais, mas o júri de Los Angeles, Califórnia (EUA) decidiu que a cantora pop plagiou a música do rapper cristão Marcus Gray, conhecido pelo nome artístico Flame.
De acordo com informações do portal G1, ao todo nove membros do painel do júri concluíram que, apesar das declarações de Katy Perry sobre a originalidade da música – a artista alegou que nunca tinha ouvido Joyful Noise antes do processo -, havia ocorrido um plágio.
O valor da indenização a ser pago pela artista pop será definido em breve pela Corte. A música Joyful Noise, lançada em 2008, chegou a fazer parte de um álbum indicado ao Grammy Awards de “Melhor Álbum de Rock ou Rap Gospel”.
A faixa, que pode ser traduzida como “som de alegria”, trazia participações de Chike Ojukwu, Lecrae Moore e Emanuel Lambert, que se juntaram ao processo contra Katy Perry e a gravadora Capitol Records.
No argumento de Marcus Gray contra Katy Perry, o rapper declarou que a canção da artista pop deturpava a proposta da música original: “A mensagem de devoção religiosa de Joyful Noise foi irreparavelmente manchada por sua associação com a feitiçaria, paganismo, magia negra, e evocação do imaginário popular ligado aos Illuminati em Dark Horse”, dizia trecho da ação.
Essa não foi a única polêmica suscitada pela música de Katy Perry. Logo após ser lançado, o clipe foi alvo de uma petição que o acusava de blasfêmia contra o islamismo, e mais de 60 mil internautas assinaram o documento que pedia a retirada de um trecho do vídeo que mostrava um pingente com referências a Alá.
Confira uma comparação entre as introduções das músicas Joyful Noise e Dark Horse: