O líder do Estado Islâmico (EI) se matou durante uma operação militar dos Estados Unidos no noroeste da Síria, próximo à fronteira com a Turquia. Enquanto era perseguido por cães do exército norte-americano em um túnel no vilarejo de Barisha, em Idlib, Abu Bakr al-Baghdadi detonou seu colete suicida, como anunciou o presidente norte-americano, Donald Trump, na manhã de domingo, 27 de outubro de 2019.

Baghdadi se tornou proeminente em 2014, ao anunciar a criação de um califado em regiões do Iraque e Síria. O grupo extremista islâmico liderado por ele cometeu inúmeras atrocidades que resultaram em milhares de mortes, sobretudo de cristãos dos dois países. O EI impôs um governo brutal nas áreas sob seu controle, levando milhares de cristãos a se deslocarem para outras cidades e países, e estava por trás de muitos ataques no mundo. Embora tenha sido declarada a derrota do grupo jihadista no começo deste ano, militantes do EI permanecem ativos na região e em outros lugares.

Na perseguição, Baghdadi se viu acuado e detonou o colete suicida que usava em todo o tempo, matando a si mesmo e três de seus filhos, e fazendo o túnel desmoronar. Nenhum soldado americano foi morto na operação, mas um dos cachorros ficou seriamente ferido na explosão.

Trump anunciou que “um grande número” de seguidores de Baghdadi também foi morto, enquanto outros foram capturados. Duas esposas do líder jihadista também morreram; elas usavam coletes suicidadas que não foram detonados. Crianças foram removidas do esconderijo sem ferimentos.

Também nesse domingo, as Forças Democráticas da Síria (SDF, na sigla em inglês), comandadas pelos curdos, disseram que o porta-voz do EI, Abu al-Hassan al-Muhajir, também foi morto em operação conjunta entre as SDF e o exército americano. A operação ocorreu na cidade de Jarablus, no norte da Síria. Abu al-Hassan al-Muhajir era descrito como a mão direita de Baghdadi.

Fonte : Portas Abertas

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