O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,008 bilhões no segundo trimestre deste ano, recuo de 9,7% na comparação com o resultado do mesmo período de 2011 (R$ 3,330 bilhões).

No semestre, o resultado foi de R$ 5,51 bilhões, segundo maior lucro líquido entre os bancos no período –atrás apenas do Bradesco, com R$ 5,63 bilhões. A Caixa Econômica Federal lucrou R$ 2,8 bilhões, enquanto o Itaú Unibanco chegou a R$ 3,3 bilhões e o Santander a R$ 1,46 bilhão.

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Na relação com o primeiro trimestre deste ano, houve alta de 20,2%, quando o lucro líquido foi de R$ 2,502 bilhões.

Os ativos do Banco do Brasil alcançaram R$ 1,1 trilhão ao final do primeiro semestre de 2012, evolução de 16,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 4,6% em relação a março de 2012. Segundo a instituição, este resultado deve-se principalmente ao crescimento da carteira de crédito, com destaque para o segmento o consignado.

A carteira de crédito do banco, que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, alcançou R$ 508 bilhões em junho, com crescimento de 20,3% em 12 meses. O BB encerrou o semestre como líder no SFN (Sistema Financeiro Nacional) com 19,5% de participação de mercado.

As receitas de intermediação financeira totalizaram R$ 28,6 milhões no trimestre, 10,4% superiores ao primeiro trimestre. Desse total, destaque para as receitas provenientes das operações de crédito e leasing, que somaram R$ 18,2 milhões, ante aos R$ 17,3 milhões registrados no primeiro trimestre de 2012, com expansão de 5%.

Ao final do primeiro semestre de 2012, os índices de inadimplência da instituição ficaram abaixo dos observados no SFN. As operações vencidas há mais de 90 dias mantiveram-se em 2,1% da carteira de crédito, enquanto o SFN registrou inadimplência de 3,8%.

CRÉDITO IMOBILIÁRIO

O crédito imobiliário registrou expansão de 90,2% em 12 meses, com saldo de R$ 9,81 milhões, expansão. Foram contratadas 7.464 operações no trimestre, melhor desempenho desde o início da série (2008).

Os desembolsos no trimestre atingiram R$ 1,6 bilhão, 23,5% a mais do que o observado no primeiro trimestre.

O volume de negócios com pessoas físicas chegou a R$ 1,1 bilhão e de pessoas jurídicas a R$ 546 milhões. Destaque para a carteira de pessoas físicas que cresceu 83,1% em um ano, encerrando o semestre com saldo de R$ 7.690 milhões, o que elevou a participação de mercado do BB para 3,3%, ante 2,5% em junho de 2011.

SETOR

O Banco do Brasil fechou hoje a temporada de balanços dos bancos para o segundo trimestre, fortemente influenciada pela pressão do governo para um processo de redução de juros em diversas linhas. A medida, adotada em maio, seria uma forma de incentivar a tomada de crédito e garantir maior crescimento da economia.

Além do alto nível de inadimplência, que pressionou os resultados das instituições financeiras no primeiro trimestre, os dados de junho refletem um cenário de maior competição no setor.

Fonte: Folha

 

 

 

 

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