Tenho travado uma discussão séria e um debate sincero sobre a forma como a militância  homossexual furiosa tem avançado sobre a sociedade, com as bençãos e com a anuência governamental. O governo que é eleito por todos, agora afronta a todos para fazer os caprichos e desejos de uma minoria sequer representa o pensamento de quem diz representar.

 

 O assunto fervilha, mas existe uma grande crise de argumentação. As verdades homossexuais são impostas, reforçadas unicamente pelo senso comum que por sua vez foi moldado ao longo de décadas de propaganda intensiva para que a sociedade se acostumasse com o anti-natural e passasse a considerar  sofisticada, corajosa, a adoção da prática.

 

Os homossexuais tratam a violência e casos de morte entre eles  como motivo para que o homossexualismo passe a ser doutrinado nas escolas quando na verdade, o que deveria acontecer é o ensino dos artigos da constituição que tratam da tolerância e do respeito a TODAS minorias.  Já existe lei para combater o preconceito, não só contra gays, mas também o de raça, o de credo, o de gênero. O favor à sociedade seria se os homossexuais se unissem aos outros grupos pela defesa de uma sociedade menos violenta no geral. O que acontece agora, no entanto, é que os homossexuais querem que a prática que eles escolheram penetre em todos os segmentos e desde cedo, molde o pensamento de crianças e adolescentes, tornando ainda mais esgarços os laços familiares e sociais.

 

Li no blog do jornalista Reinaldo Azevedo as ponderações que ele fez sobre o artigo de um militante do movimento gay e que revela bem o que sustenta ações como a distribuição do material que o governo produziu para ser distribuído nas escolas, a meu ver, a título de corromper uma geração inteira.  Eu concordo com o jornalista de que a mensagem do professor, dissecada e analisada com critério e lógica, permite entender toda a estratégia de transtornar a sociedade e a família. O objetivo de uma propaganda como essa, destinada ao ponto mais vulnerável da sociedade, nossas crianças, seria o de confundir, o de enganar, de colocar em dúvida os valores que são repassados de pais para filhos. Essa ação de propaganda, aliada ao proposto pelo Projeto de Lei  122/2006, anularia toda ação defesa da família, da educação alicerçada nos valores cristãos que a maioria das famílias preza e defende. 

 

Essa combinação de penetração nas escolas mais dispositivo legal que impeça o contraditório daria aos radicais defensores do homossexualismo uma condição acima de qualquer outro grupo o segmento, acima do bem e do mal, seriam intocáveis, inquestionáveis, donos absolutos da verdade.

 

Agora pense em como fica um casal cristão, que se esforça por nutrir em seus filhos um arcabouço de valores, baseados na família, no casamento, nos princípios de sua fé bíblica. O que podem fazer um pai e uma mãe que tem seu filho ou filha recebendo na escola mensagens e ensinamentos que contrariam o que é valioso para sua família? Se o PL 122/2006 for aprovado, qualquer reação de repúdio a esta situação pode criminalizar esse casal, podem ser condenados pela lei. E eu me pergunto, é isso que o Brasil inteiro quer?  Por quê esses pais não podem ter o seu direito à escolha sobre o que é melhor para sua geração respeitado e preservado? Só porque são héteros e cristãos e portanto, tidos como retrógrados, fundamentalistas, radicais?

 

Os políticos do Brasil tem ouvido um grupo barulhento, mas não o mais representativo da sociedade. Os militantes que querem defender suas práticas nas escolas não são maioria, mas são os que tem sabido manipular a situação a seu favor. Eles tem boa parte da mídia a seu serviço, eles tem novelas, programas humorísticos que vendem uma imagem caricatural do homossexualismo mas que servem ao intuito de torná-lo também um padrão social.

 

Mas a sociedade tem percebido que há algo muito estranho nesse desejo expresso pela lei de calar a oposição ao homossexualismo e os que são lúcidos, os que se importam realmente com o tipo de país que estamos construindo, com os efeitos dessas decisões importantes para a sociedade, para o futuro de nossos filhos, esses não vão se omitir.

 

No próximo dia primeiro, as lideranças evangélicas, cristãs, e todos aqueles que não querem uma ditadura homossexual, estarão em frente ao Senado, protestando e se fazendo ouvir pelos políticos. É hora de mostrar aos que fazem a lei e ditam rumos nesse país a nossa posição e qual a visão da maioria dos brasileiros. É preciso demonstrar que os que são contra a lei da mordaça também são unidos, também sabem exercer seu direito à expressão. 

 

Convido você a participar desse movimento, convido você a se manifestar e defender sua liberdade. A omissão, nesse caso, pode significar o endosso a um projeto de lei que limitará a expressão e fortalecerá uma minoria raivosa e voraz – que não representa os homossexuais, repito.

 

Se você se preocupa com os valores da família, se entende que os altos índices de violência e criminalidade são resultado do esfacelamento da célula máter da sociedade, ajude a defende-la, ajude a protege-la e a resgatá-la.

 

 Não queremos intolerância, nem violência para com os homossexuais. Que cada um seja responsável por suas escolhas e que tenha liberdade para assumi-las, mas queremos o direito de educar nossas crianças nos valores que nutrimos, queremos preservado o direito de agirmos de acordo com a nossa consciência, queremos garantido o direito de nos posicionarmos contra aquilo que acreditamos ser nocivo e impróprio. Só conseguiremos tudo isso se unirmos forças, se caminharmos juntos e dispostos à luta no campo das ideias, das ações concretas, da argumentação coerente e da pressão política.

 

 César Augusto Machado de Sousa é Apóstolo, Escritor, Radialista. Escreve todas as terças-feiras para o DM. E-mail apostolo@fontedavida.com.br

 

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