O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, se reuniu na segunda-feira (5) com defensores da liberdade religiosa para discutir como o país pode responsabilizar a China pela crescente perseguição religiosa.

No edifício do Gabinete Executivo Eisenhower, em Washington, D.C., Pence e outros funcionários do governo se reuniram por uma hora com cerca de 10 a 15 defensores de várias origens religiosas, reunidos pela Mesa Redonda da Liberdade Religiosa Internacional.

Entre os participantes estava Russell Moore, presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul; Bob Fu, presidente da organização China Aid; David Curry, presidente da Portas Abertas nos EUA e Greg Mitchell, co-presidente da Mesa Redonda da Liberdade Religiosa Internacional.

Juntando-se a Pence, da administração Trump, estava o embaixador-geral dos EUA para a Liberdade Religiosa Internacional Sam Brownback e membros do Conselho de Segurança Nacional.

“Tivemos pessoas de diferentes origens religiosas, mas nos unimos para dar uma informação detalhada sobre as questões que estão acontecendo contra cristãos, muçulmanos, Falun Gong e outras religiões que estão sendo perseguidas na China agora”, disse Curry ao The Christian Post.

Bob Fu fez um agradecimento a Pence no Twitter: “A determinação e a coragem que você e Donald Trump demonstraram para enfrentar o regime [do Partido Comunista da China] em assuntos relacionados ao comércio e liberdade são incomparáveis. Obrigado por ter nos ouvido. É tempo de tomar ações”.

A China tem sido rotulada pelo Departamento de Estado dos EUA como um “país de preocupação particular” nos últimos 20 anos. Além do fechamento de igrejas subterrâneas e a prisão de cristãos, o governo comunista chinês demonstrou uma forte hostilidade contra seguidores de todas as religiões.

O governo Trump têm sido veemente em condenar os abusos da China contra as comunidades religiosas. No entanto, os líderes presentes no encontro com Pence estão pedindo que também sejam consideradas sanções relacionadas à violação da liberdade religiosa.

“Até este ponto, os EUA nunca tiveram uma estratégia contra as violações dos direitos humanos na China”, observa Curry. “Eles reconheceram o tema como uma preocupação particular do país, mas não foi explorado. E não houve punições diretamente associadas a isso”.

Ações concretas

Bob Fu compartilhou uma lista de líderes do governo chinês responsáveis ​​pelos abusos cometidos contra os muçulmanos no oeste da China. No topo dessa lista está Chen Quanguo, secretário do Partido Comunista na província de Xinjiang, que anteriormente ocupava a posição de liderança máxima do partido no Tibete.

No encontro ministerial para o avanço da liberdade religiosa, promovido pelo Departamento de Estado dos EUA no mês passado, a presidente da Câmara americana, Nancy Pelosi, pediu sanções contra Quanguo.

Curry disse que fez parte de reuniões similares com altos funcionários do governo em Washington para expressar suas preocupações sobre o Iraque e o Estado Islâmico. Segunda-feira foi seu primeiro encontro com Pence relacionado à China.

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