A mulher do ex-presidente alemão Christian Wulff, Bettina Wulff, está processando a Google para que a empresa remova as sugestões automáticas relacionadas ao seu nome durante pesquisas na página.

As informações são do site alemão “Zeitung Südddeutsche”, repercutidas pelo “The Verge”.

Quando o nome de Bettina Wulff é digitado no site de buscas, o recurso de autocompletar (que é automático, de acordo com o que as pessoas mais procuram na página) apresenta como sugestão as palavras “prostituierte” e “rotlicht”, entre outras. Os termos em alemão significam “prostituta” e “luz vermelha”, respectivamente.

De acordo com o “The Verge”, a origem das buscas diz respeito à vida de Bettina Wullf antes do casamento. Ela nega as afirmações.

Os rumores na internet teriam começado em 2006, quando o marido de Bettina Wulff era presidente da Alemanha. Wulff não teria se defendido na época para não tumultuar ainda mais a situação do ex-presidente, que abandonou o governo em fevereiro deste ano após diversos problemas.

Palavras escolhidas pelo autocompletar

Histórico

Essa não é a primeira vez que a Google tem de responder judicialmente por uma associação de palavras no recurso autocompletar.

A justiça francesa já condenou a empresa norte-americana a pagar U$ 65 mil (cerca de R$ 130 mil) pelo mesmo motivo, ao sugerir palavras como “vigarista” ao nome de companhia de seguros Lyonnaise de Garantie.

Fonte: Uol

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