A Marcha para Jesus está no calendário oficial da cidade e não é evento da igreja evangélica.”, disse o pastor.

O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu um inquérito para apurar o repasse de R$ 1,6 milhão da prefeitura da cidade para a organização da Marcha para Jesus em 2013, iniciativa que foi caracterizada pelo pastor Silas Malafaia como “perseguição religiosa”.

Glaucia Santana, da 5ª Promotoria de Tutela Coletiva, denunciou o prefeito Eduardo Paes (PMDB) por improbidade administrativa pela doação da verba, e Malafaia criticou a ação, já que processos semelhantes seriam feitos em outros eventos de cunho religioso.
“A Marcha está no calendário oficial da cidade e não é evento da igreja evangélica. Quero saber se o Ministério Público também abre procedimento para Jornada Mundial da Juventude [organizado pela Igreja Católica] e para festas inter-religiosas. Isso é perseguição contra os evangélicos”, disparou o pastor. “Se ela (a promotora Glaucia, responsável pelo caso) não estiver investigando os outros eventos também, eu entro com uma ação no Conselho Superior do MP contra ela”, acrescentou.
O pastor Silas Malafaia é presidente do Conselho dos Ministros do Estado do Rio de Janeiro (COMERJ), entidade responsável pela organização da Marcha para Jesus na capital fluminense. Caso Paes seja considerado culpado, deverá ressarcir os cofres públicos no total do valor repassado à organização da Marcha.

Deixe seu Comentário

All fields marked with an asterisk (*) are required