O pastor Robert Morris, da megaigreja Gateway, no Texas, voltou ao púlpito de sua igreja no último final de semana, onde testemunhou sua experiência de quase-morte, decorrente de uma severa hemorragia interna.

Ele agradeceu as orações da congregação e afirmou que só havia “voltado” por causa da intercessão em seu favor. O líder religioso de 56 anos relatou como ficou entre a vida e a morte cerca de dois meses atrás.

O sangramento era tão grande que os paramédicos tiveram dificuldades para medir seu pulso e o pastor foi levado ao hospital de helicóptero. Um dos médicos chegou a dizer que era melhor a espose se “despedir”.

“Nós dois pensamos que era o fim”, contou Morris, visivelmente emocionado. “Debbie e eu nos despedimos e eu pedi para gravar um vídeo para nossos filhos e netos”.

Enquanto estava na aeronave, Morris afirma que teve um encontro com Deus. “Eu não estive no céu, mas a presença do Senhor encheu o helicóptero e senti que estava prestes a ir para o céu”, explica. Ele não sentiu medo naquele instante, pois foi tomado por uma “grande paz” e sentia-se alegre.

“Fiquei animado porque estava prestes a ver Jesus, achei que estava indo para o céu. Eu pensei em minha família e minha igreja. Porém, sabia que Deus cuidaria deles”.

Ao mesmo tempo, o pastor sentiu que sua hora não tinha chegado. Então orou, dizendo que sentia-se pronto, “mas gostaria de ficar com a minha família. Acho que o Senhor ainda não  terminou ainda [o seu ministério na minha vida]”. A resposta que Morris disse ter ouvido de Deus foi: “Ainda não terminei”. O pastor disse: “Ali eu soube que não ia morrer naquele dia”.

Ao chegar no hospital, os médicos disseram que Morris havia perdido metade do sangue e estava com um coágulo gigantesco. Ele precisou passar por cirurgias para a remover os coágulos e reconstruir duas artérias.

Após sua experiência, Morris disse que aprendeu três coisas. A primeira é que “a batalha espiritual é real”. Durante sua recuperação ele viu o quanto as intercessões foram importantes para sua restauração.

“Há pessoas que colocam a culpa no diabo por tudo, mas não é assim. Somos firmados na Palavra […] mas temos a tendência de sermos racionais e continuamos procurando uma explicação lógica sem perceber quando o inimigo está agindo”. Diante da Igreja, pediu que os crentes nunca minimizem a realidade do mundo invisível.

“Jesus nos ensinou a orarmos para que ele nos livre do mal. Isso significa que temos de fazer batalha espiritual todos os dias”.

A segunda grande lição é que a oração muda as coisas. Ele afirmou que percebeu o quanto foi importante ter milhares de pessoas orando por uma vida (a dele), mas “se podemos nos unir para orar por uma pessoa que está morrendo, o que aconteceria se ficarmos unidos em oração por uma nação que está morrendo?”, comparou.

A lição final é que a Igreja jamais pode esquecer que “Deus está no controle”, mesmo quando as coisas não parecem estar bem. Segundo ele, não havia registro médico de alguém que teve duas artérias rompidas, como foi o seu caso, e sobreviveu. Fonte: Gospel Prime, com informações Christian Post

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