O cantor Julio Iglesias (Foto: Divulgação)

Julio Iglesias despista quando fala de sua idade, mas diz que nunca cantou tão bem. A volta aos holofotes tem novo CD, shows no Brasil em outubro e música na novela “O astro”, da Rede Globo. Não que o galã de 67 anos precise se esforçar para virar notícia, após mais de 300 milhões de discos vendidos na carreira.

Em entrevista ao G1, o cantor espanhol vai do pessimismo (“Os crooners cantam melhor quando perto da morte. Acho que estou morrendo…”) à simpatia (“Sua mãe gosta de mim, não é verdade?”). Iglesias recapitula sua carreira e comenta o recém-lançado “Julio Iglesias – Volume 1”, com bom humor e sinceridade incomum em popstars.

G1 – Por que lança um CD em que regrava sucessos em vez de apenas compilá-los?
Julio Iglesias –
Eu cantava muito mal antes. Minha voz tinha pouca afinação e muito coração. Os crooners cantam melhor quando perto da morte. Acho que estou morrendo… Canto mil vezes melhor do que antes. Se isso não fosse verdade, você não estaria fazendo essa entrevista comigo. Com o passar dos anos, passei a perceber a força das palavras de amor que canto. Gosto de voltar ao estúdio. Eu sou o artista latino que mais vendeu, mas não sou conformista. Vendi tanto pelo charme da minha voz, mas não por ser um bom cantor.

G1 – Lembra quantas vezes veio ao Brasil? E as turnês por aqui?
Iglesias
Quantos anos você tem? Quando você sequer tinha nascido, já havia cantado do extremo sul do Brasil, de Florianópolis… da fronteira com a Argentina até o mais norte, perto do Amazonas, em Belém. É um dos países pelos quais sou apaixonado. É onde me sinto mais jovem do que em qualquer lugar. O amor não tem idade no Brasil. Você não deve entender isso porque é novo, mas se tivesse 47 anos como eu, entenderia… [Risos].

fonte: g1

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