Um dos primeiros atos de Vladimir Putin em seu retorno à Presidência da Rússia foi cancelar um encontro com o presidente americano, Barack Obama. Ambas as nações insistem que o não comparecimento de Putin em uma reunião econômica de alto nível não é uma afronta. Mas a decisão de pular a cúpula do G-8 nesta semana e a aguardada reunião do Salão Oval com Obama pode azedar o tom das relações nos próximos quatro anos.

Se Obama for reeleito nos EUA, ele terá Putin como parceiro em alguns momentos e adversário em outros até o final de seu mandato. Caso o republicano Mitt Romney vença as eleições americanas, a dinâmica pode ser bem diferente. Romney chamou a Rússia de “inimigo”, enquanto o presidente russo sinalizou que suspenderá qualquer nova cooperação com os EUA até que saiba quem será o novo líder do país.

De qualquer modo, observadores russos dentro e fora do governo americano preveem uma relação mais eficiente que a de seu predecessor, Dmitri Medvedev, e, talvez, mais limitada. Putin enfrenta uma série de problemas em seu próprio país e não deve provocar uma briga com os EUA.

Fonte: AE/AP

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