Empresas já foram convocadas pelo Procon-SP para assumirem compromisso de reduzir queixas

Os sites de compra coletiva tiveram aumento de 400% no número de reclamações no primeiro semestre deste ano ante o mesmo período de 2011, conforme divulgou o Procon-SP nesta sexta-feira.

O órgão fez ainda uma lista com as empresas mais reclamadas e convocou os grandes sites de compras coletivas: Caldeirão de Ofertas, Clickon, Clube do Desconto, Groupon, Peixe Urbano, Pesca Coletiva e Privália, para assumirem compromisso com o consumidor de reduzir as queixas e aumentar o índice de solução.

“Algumas dessas empresas têm menos de dois anos de existência e já apresentam um aumento grande no número de queixas”, afirma a diretora de atendimento do órgão Selma do Amaral. E, apesar de os site de compras coletivas terem entrado na rotina dos internautas, como destaca o órgão, Selma ressalta que a alta na base de clientes não é justificativa para o aumento das queixas. “É claro que o mercado se expande, mas tem de estar preparado. Não pode dar sinais de mau planejado e problemas com parceiros”, diz.

Segundo pesquisa da Fecomercio-SP divulgada em agosto, 63% dos paulistanos fazem compras pela internet, crescimento de 11 pontos percentuais em relação ao ano passado.

A porta voz do órgão comenta ainda que, ainda que o aumento das reclamações seja notável, os sites de compras coletivas ainda não se despontavam em 2011 como os mais reclamados. “Com exceção do Groupon, que está em 17° lugar no ranking geral”, aponta Selma. O ranking online é atualizado diariamente pelo órgão com as empresas mais reclamadas.

Comprometimento

Das empresas destacadas pelo órgão, o Peixe Urbano, o Clickon e Groupon já se comprometeram em reduzir a demanda ao Procon-SP. “As outras ainda estão sendo chamadas”, completa Selma.

O site Pesca Coletiva afirmou já ter aceitado o acordo do Procon de reduzir as queixas e aumentar o índice de solução, e deve ter uma reunião com o órgão na próxima segunda-feira, dia 24 de setembro. A reportagem ainda aguarda o posicionamento das outras empresas.

Fonte: Estadão

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