Para marcar a data e sensibilizar a sociedade sobre o tema Tráfico de Pessoas,  a Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial (Semira), que abriga o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Netp), realiza nesta sexta-feira, atividades em diversos pontos de Goiânia e Anápolis, com a participação de entidades públicas e privadas que compõem o Comitê de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

Os eventos contam com importantes parcerias, como a Polícia Militar e as Delegacias da Mulher da capital e do municipio de Aparecida de Goiania, adesivando as viaturas com material informativo, com os telefones que a Semira e o Ministério de Direitos Humanos,  utilizam para receber as denúncias e os locais de atendimento especializados as vitimas. Todos os guiches da rodoviária e o Araguaia Shopping, também vão aderir a campanha colocando o material informativo.

O dia 23 de setembro marca a data da promulgação da Lei nº 9.143, do ano de 1913, conhecida pelo nome de Lei Palácios, a primeira lei que trata do assunto e que punia, com penas de 3 a 6 anos de prisão, quem promovesse ou facilitasse a prostituição e corrupção de menores de idade.

O Brasil é conhecido como o País de origem, destino e transito de tráfico de pessoas, e dados divulgados pela Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) do Ministério da Justiça, no dia 18 de agosto de 2010, mostram que a cada ano cerca de 60 mil brasileiros  são vítimas da rede internacional de tráfico de pessoas. A grande maioria das vítimas são mulheres de família de baixa renda de 18 a 25 anos, traficadas por fins de exploração sexual; principais destinos: Espanha, Portugal e Suíça. O Goiás  figura entre os estados com maior número de vítimas do tráfico internacional de pessoas, e  registrados inúmeros casos de tráfico interno para exploração sexual e trabalho escravo. 

Fonte: Goias Agora

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