Três pessoas foram presas acusadas de participar de um suposto complô para envenenar o presidente do Benin, Thomas Boni Yayi, de acordo com autoridades desse país.
Os suspeitos incluem uma sobrinha do presidente, Zouberath Kora-Seke, seu médico pessoal, Ibrahim Mama Cisse, e o ex-ministro do comércio Moudjaidou Soumanou.
As prisões ocorreram no domingo e as informações foram divulgadas na segunda-feira pelo promotor público do Benin, Justin Gbenameto. Segundo ele, os detidos terão de responder às acusações de conspiração e tentativa de magnicídio
Além disso, de acordo com autoridades do país um quarto mandato de prisão deve ser emitido contra o empresário Patrice Talon, ex-aliado de Yayi.
Sinais de fraqueza
A suspeita de complô foi levantada depois que o presidente começou a sentir-se mal e a vomitar, segundo Vincent Nnanna, repórter da BBC na cidade beninense de Cotonou.
“Felizmente, o plano não foi bem sucedido”, disse Gbenameto.
“Zouberath contou a sua irmã e outras pessoas sobre o complô e foram eles que advertiram o nosso chefe de Estado.”
Yayi foi eleito em 2006 e reeleito em 2011.
Ex-funcionário do Banco de Desenvolvimento do Oeste Africano, com sede no Togo, atualmente ele também preside a União Africana.
Em 2007, ele sobreviveu a uma emboscada na qual seu comboio foi atacado por homens armados.
Fonte: BBC