Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciou na tarde desta terça-feira (8) sua decisão de abandonar o acordo nuclear firmado com o Irã. Em 15 meses de governo, esta é uma das mais importantes decisões de política externa, pois a nação americana deverá retomar as sanções contra o país islâmico.

O acordo foi realizado em 2015 por Barak Obama, antecessor de Trump. Na época, o ex-presidente pediu que o Irã limitasse suas atividades nucleares e em troca os EUA amenizaria as sanções internacionais. Agora, Trump muda esse quadro. “O Irã é o principal estado patrocinador do terrorismo”, disse ele em seu discurso.

Hassan Rouhani, o presidente do Irã, deixou claro no último domingo (6) que a decisão de Trump faria com que os Estados Unidos tivessem um “arrependimento histórico”. Por sua vez, Trump explica que o acordo tinha a missão de proteger os EUA e seus aliados, mas permitiu que o Irã continuasse enriquecendo urânio.

O presidente americano afirmou que o Irã pretendia em pouco tempo obter armas nucleares, sendo que outros países seguem seu exemplo buscando programas nucleares.

Vale ressaltar que no período em que o acordo foi feito, o pastor Saeed Abedini estava preso no Irã, juntamente com outros líderes cristãos. Atualmente, o país, que configura em 10º lugar na lista de perseguição religiosa fornecida pela Portas Abertas, continua mantendo um regime totalitarista em relação às minorias religiosas, como o cristianismo.

A nação islâmica também representa uma clara oposição a Israel e já declarou que está pronta para atacar o Estado judeu. A decisão de Trump já era aguardada, pois foi um dos pontos fortes de sua campanha de eleição.

COM INFORMAÇÕES DO G1

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