Quão importante é que preservemos, uma vez obtida, aquela atmosfera espiritual que é procedente do mover do Espírito Santo em nossos corações, que torna nossos espíritos sensíveis à sua santa presença, que nos enche da sua influência levando-nos a estarmos quebrantados diante da glória de Jesus, e que nos inspira a entoar espontaneamente louvores ao seu santo nome, com salmos, hinos e cânticos espirituais.

Somos assim conduzidos a uma característica elevação de alma que nos afasta de todo abatimento, depressão, inquietação, impureza, irritação e de tudo o mais que facilmente nos furta a paz de mente e de espírito, quando não nos encontramos debaixo da referida influência do Espírito Santo.

Quando assim nos encontramos, orar e meditar na Palavra de Deus, e ter pensamentos espirituais, celestiais e divinos, é o nosso maior prazer e interesse. O desejo por maiores visitações da graça passa a ser algo constante em nosso viver.

Um repúdio e vigilância contra todo tipo de pecado brota de modo sobrenatural em nosso espírito, de modo a que não venhamos a perder a boa, agradável e perfeita vontade e presença de Deus.

Os pesos e fardos se vão, e o nosso coração experimenta a leveza e doçura que há no amor de Jesus que se manifesta abundantemente em nós nestes momentos de oração e devoção. Servir e agradar a Deus passa a ser o grande e principal interesse de nossas vidas.

Enfim, nada deste mundo poderá competir com este tesouro precioso celestial, de modo que não podem desviar do Senhor a nossa completa afeição.

Bendito seja o Senhor Jesus Cristo, que morreu, ressuscitou e subiu ao céu, para que pudéssemos nos tornar participantes da sua vida, na qual se encontra escondida a nossa própria vida nos lugares celestiais, Ef 2.6.

Como Jesus subiu ao céu, importa que seja lá que busquemos esta vida espiritual abundante que nos enche de exultação, no e pelo Espírito Santo. Podemos experimentar a manifestação desta vida, porque não estamos na carne, mas no Espírito, Rom 8.9; e somos um só espírito com Cristo, porque todos os que lhe pertencem, estão nele, e são aceitos por Deus, em razão de serem partes integrantes do corpo, cuja cabeça é Cristo.

Como o Pai aceita plenamente o seu Filho Unigênito e o trabalho que realizou por nós, tornando-se ele próprio a nossa justiça, redenção, sabedoria e santificação, I Cor 1.30, por conseguinte aceita também todos os que permanecem nele, como ramos na Videira, sendo assim também justiça, redimidos, sábios e santos de Deus.

Esta qualidade de vida espiritual não pode portanto, ser achada em nada deste mundo, e deve ser buscada continuamente, em espírito, pela oração, louvor, meditação e ministração da Palavra de Deus, contemplando com os olhos da fé o próprio Senhor Jesus Cristo.

Daí a recomendação do apóstolo:

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