Nesta fábula satírica, com inteligência implacável e senso de humor desconcertante, Fernando Trías de Bes mostra que não devemos efetuar um balanço de nossas vidas apenas no fim, como costumam fazer, por exemplo, doentes em estado terminal. O protagonista desta história, formado em contabilidade, sabe que os balanços das empresas são feitos pelo menos uma vez por ano. “Por que com a vida deveria ser diferente?”, pergunta-se. A ousadia do personagem na busca da resposta muda não apenas sua vida, mas as próprias bases da economia de mercado. Um “pequeno épico” que mudará nossa forma de enxergar a sociedade de consumo e o valor deste bem intangível tão precioso: o tempo.

(da redação)

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