O alto clero do país pede que “pessoas de consciência” lutem contra as perseguições.

Bispos iraquianos têm apelado ao governo para que “parem a catástrofe” e protejam os cristãos que estão sendo expulsos em massa no país.

Cristãos recebem ameaças do grupo extremista ISIS, que foi às últimas consequências matando 31 pessoas em um ataque suicida em Bagdá.

Em outro caso, foi dado um ultimato para cristãos capturados em Mosul, para que se convertessem ao Islã, pagassem uma taxa ou morressem.

Muitos têm optado por fugir ao norte do país para lutar por sua sobrevivência, de acordo com dados de vários grupos de vigilância de perseguição.

Nestas condições, o patriarca caldeu Louis Raphael I Sako veio à tona para pedir “apoio financeiro para as pessoas deslocadas que perderam tudo”.

O alto clero do país pede que “pessoas de consciência” no Iraque e no restante do mundo pressionem para os militantes acabarem com seus atos de destruição.

Segundo informado, várias igrejas e mosteiros estão recebendo ataques, além de destruírem mosteiros, manuscritos e relíquias cristãs.

Os bispos também enalteceram os esforços da região autônoma do Curdistão, que acomodam milhares de refugiados.

“Propomos a criação de uma comissão conjunta entre o governo regional e os representantes do nosso povo”, diz o apelo para acabar com o sofrimento dos refugiados.

No total, cerca de 750 mil refugiados precisam de ajuda. O ISIS declarou “Estado Islâmico” no território entre o Iraque e a Síria e o ataque suicida deixou 58 feridos, além dos 31 que morreram.

Em meio à crise, o parlamento iraquiano pretende se reunir com o objetivo de definir a eleição de um novo presidente para o país.

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