A televangelista da Flórida, Paula White, que serviu como consultora espiritual do presidente dos EUA, Doanld Trump, ingressará em seu governo, ocupando um cargo oficial, de acordo com um alto funcionário do governo e outra pessoa familiarizada com a mudança. A notícia foi dada primeiramente na sexta-feira (2), pelo New York Times.

White, que já ajuda a coordenar o alcance evangélico de Trump aos principais líderes, será uma conselheira espiritual também no Gabinete de Contato Público, área da Casa Branca que supervisiona o alcance de grupos vistos como parte da base de Trump. De acordo com a agência ‘Religion News Service’, ela atuará como consultora da Iniciativa de Fé e Oportunidade de Trump.

A medida parece formalizar um relacionamento que já está em construção há quase duas décadas, quando White e Trump se conheceram.

White foi uma das seis autoridades religiosas que oraram na posse de Trump, e outros conselheiros evangélicos dizem que ela fala com Trump regularmente. Ela está atualmente entre os televangelistas mais conhecidos dos EUA.

A campanha de Trump em 2016 teve um conselho consultivo composto principalmente por líderes evangélicos durante sua campanha, muitos dos quais continuaram a servir como conselheiros não oficiais. Alguns, incluindo pastores da Convenção Batista do Sul, promoveram recentemente o novo livro de White.

Johnnie Moore, um líder informal do conselho consultivo evangélico de Trump, frequentemente convocado por White, disse que a pastora e fundadora da mega-igreja da Flórida recentemente desempenhou um papel significativo ao ajudar a impulsionar as políticas de reforma da justiça criminal.

“Ela tem sido uma ligação com todos os tipos de cristãos, cristãos que foram críticos e indelicados antes de conhecê-la”, disse ele.

Ainda não está claro se Paula White será remunerada em seu novo papel.

Ex-presidentes, incluindo Barack Obama e George W. Bush, estabeleceram conselhos formais sobre parcerias baseadas na fé e na comunidade, mas Trump não fez dessa mesma forma.

Em vez disso, seu conselho consultivo evangélico é uma reunião informal de líderes religiosos que apoiaram o presidente durante sua campanha e continuam a receber convites para a Casa Branca regularmente. Depois de fornecer seu apoio desde o início ao presidente, o grupo foi recompensado com convites para jantares e reuniões.

Trump agradou muitos líderes evangélicos com sua nomeação de juízes da Suprema Corte, suas políticas antiaborto e sua inclusão de evangélicos em seu próprio governo, como o vice-presidente Mike Pence e o secretário de Estado Mike Pompeo.

Um grupo de líderes evangélicos se reuniu com Trump no início desta semana e orou por ele. O grupo de líderes evangélicos que estavam lá incluiu nomes como James Dobson, Ralph Reed e Tony Perkins, e a própria Paula White, que estava sentado à direita de Trump.

Histórico

Sob governo do presidente George W. Bush, a ideia de um escritório baseado na fé foi formada e levantou questões sobre o relacionamento entre Igreja e Estado. Em 2009, Obama estabeleceu um Conselho Consultivo sobre Parcerias Baseadas na Fé e na Vizinhança, que incluía 60 representantes de várias religiões, incluindo evangélicos, católicos, budistas, mórmons, judeus e muçulmanos.

No ano passado, Trump anunciou sua versão do escritório religioso da Casa Branca, chamado Iniciativa de Fé e Oportunidade da Casa Branca. Em vez de convidar líderes religiosos para a Casa Branca por meio de um conselho estabelecido, o escritório de ligação de Trump estendeu convites para selecionar líderes.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NY TIMES

Deixe seu Comentário

All fields marked with an asterisk (*) are required