Guia politicamente incorreto da América Latina’, de Leandro Narloch e Duda Teixeira, desconstrói os maiores mitos e as figuras da história do continente

E se você descobrisse que quase tudo o que aprendeu na escola sobre a história da América Latina estava errado? O livro Guia politicamente incorreto da América Latina (Editora LeYa, 335 páginas, 39,90 reais) desconstrói os maiores mitos e ataca as figuras mais sagradas do continente. Numa continuação do sucesso editorial Guia politicamente incorreto da história do Brasil, de Leandro Narloch, o autor, desta vez ao lado do repórter de VEJA Duda Teixeira, desfaz os velhos discursos expondo os erros cometidos pelos mocinhos e as virtudes daqueles considerados vilões. A publicação já chega às livrarias de todo o país como um best-seller.

Os principais alvos do Guia politicamente incorreto da América Latina são Che Guevara, Juan e Evita Perón, Simón Bolívar, Salvador Allende, Pancho Villa, os incas, os astecas, os maias e os rebeldes negros que protagonizaram a Revolução do Haiti.

O objetivo, mais uma vez, é expor os erros cometidos pelos heróis da bondade e as virtudes daqueles considerados vilões. “Não há aqui destaque para veias abertas do continente, mas para feridas devidamente tratadas e curadas com a ajuda de grandes potências”, diz a apresentação do livro.

Para cumprir a missão, o autor Leandro Narloch se aliou ao repórter Duda Teixeira, que há cinco anos atravessa fronteiras fazendo reportagens e entrevistas com os principais líderes políticos da América Latina.

O contato entre índios e europeus continua sendo um dos principais assuntos da série. Os dois autores mostram que boa parte dos povos indígenas, tanto nos Andes quanto no México, comemorou a chegada dos conquistadores espanhóis e a vitória deles sobre os imperadores nativos. Nos Andes, os incas impunham um império que levava povos andinos a fazer migrações forçadas e a aceitar símbolos religiosos estrangeiros. No México, os astecas criaram um estado de horror ao atacar povos vizinhos para conseguir vítimas de seus rituais de sacrifício. “É difícil encontrar, entre todos os continentes, entre todas as épocas, uma civilização mais obcecada por cerimônias de morte que os astecas”, afirmam Leandro Narloch e Duda Teixeira.

(da redação)

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